quinta-feira, 3 de março de 2011

Vintage: na vida...Parte I....






Mais do que nunca, o ser humano precisa ter um passado, algo para sentir nostalgia.

A "febre", até bem pouco tempo, eram os anos 80!

Mesmo aqueles que estavam bem longe dele, sentiam-se próximos. Música,fotos, roupas, jogos e sites (coisa que nem se pensava naquela época) rememoravam a década das descobertas.

Afinal, estávamos com um pé na ditadura e outro na "abertura". Não dava mais para ficar esperando o tempo passar. Vem Cazuza, Legião, Ultraje,Ira! entre tantos outros. Até o Plebe Rude, quem não Lembra???

Hoje, devagar (e sempre), começa a "moda vintage".

Segunda a Wikipédia, "Moda vintage é uma moda retrógrada, uma recuperação de estilos dos anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960. Alguns estilistas atribuem ao retorno das modas setentistas, oitentistas e noventistas um certo teor "vintage", mas, por serem relativamente recentes, o termo não é devidamente atribuído a estas décadas. O resgate da moda "pin-up" é um excelente exemplo de "moda vintage". Roupas com tecidos propositalmente "desgastados" também são chamados vintage, justamente por ter uma aparência de usado, antigo, de outra época. Mas tambem sendo usada em outras epocas , a Moda vintage é um estilo unico. Vintage não é tendencia, por isso, nunca "sai da moda". Exemplo de moda vintage são os sapatos Oxford que é esilo "oldschool" (fazia parte de um uniforme da universidade de Oxford). As pin-ups Dita von Teese e também a Beth Boop também são exemplos de moda vintage".

Pior (ou melhor) é que eu gosto!!

Vintage traz à tona a fragilidade da mulher (e não feminilidade, esta, nunca perdemos). As feministas devem estar se contorcendo e querendo a "minha cabeça" com esta constatação. FRA-GI-LI-DA-DE, sim...

Como diz uma amiga, precisamos ser mais "meninas".

Não me compreedam mal!

Vivemos com nosso salário, no nosso apartamento, com a nossa independência emocional, dirigindo nosso carro e por aí se vão as nossas conquistas...ah, e o principal; o que nos forneceu tudo isso, a pílula mágica na cabeceira da cama: o anticoncepcional.

Não, não fugi do assunto.

É que em meio a tantas conquistas, a tantos sucessos, acabamos perdendo a nossa fragilidade.

Somos "mulheres-maravilhas" do século XXI.

Para mim, é a fragilidade que nos deixa diferentes do sexo oposto. É nosso diferencial..