quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sem palavras

Firmei um compromisso comigo mesma de não deixar de postar no blog. Mesmo que ninguém leia.

Mas o que fazer quando a gente está absolutamente sem palavras?

Sem palavras, mas coberta por pensamentos.

Não dou bola para previsões astrológicas. Mas lendo sobre o meu signo, fiquei pasma. O cara que escreveu parece me conhecer profundamente.

Sinônimo para meus pensamentos: tormento.

Resumo da minha personalidade: dominadora.

Afetividade: totalmente passional

Defeito: perfeccionista

Pior defeito: orgulho

Qualidade: comover-se com a dor alheia.

Semelhança: Ave Fênix, vai ao fundo do poço e renasce das cinzas.

Crença: não há mal que sempre dure.

Será que é alguém lá de casa??

Sem palavras....

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Incrível..

Praia é uma coisa estranha.

Aquele amontoado de gente, carregado de coisas. Cadeira. Chapéu. Protetor solar. Isopor. É a visão do caos.

Estiram-se na areia. Suando. Tudo à procura da tonalidade perfeita. A cor do verão.

Se isso não fosse o bastante, ainda há o retorno. Carros cheios. Bolas. Travesseiros. Ventiladores.

Ainda bem que março logo, logo está aí e a vida toma seu curso normal.

Acho que, no próximo verão, arrumo minhas coisas e vou passar uma temporada no Canadá, ver as Olimpíadas de Inverno e sentir bastante frio...

Incrível...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

À espera

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...já diria o cara do Cidade Negra.

Na verdade, acho que a gente espera sempre alguma coisa em qualquer momento. Não só num sábado.

Esperamos uma ligação de alguém que está longe. Esperamos a chegada de boas notícias. Esperamos que o novo dia chegue. Simplesmente esperamos.

Às vezes, a espera é rápida.

Um ônibus.
Uma fila andar.
Um café ficar pronto.
Um lugar para sentar.

Noutras, temos um longo caminho de espera.

Conquistas.
Derrotas.
Traçar planos, alcançar metas.
Plantar para depois colher.

O bom de tudo é saber que durante o ano, a vida passa.

Muda.

E a espera parece dar lugar a certeza.

Certeza de que algo bom, certamente, vai chegar. E a gente vai continuar aqui.

Hoje, continuo aqui. Esperando o que me falta.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Talvez...

Às vezes, o que parece comum para uns, para outros é algo muito complexo.

Determinadas coisas na vida deveriam ser automáticas...como respirar.

Talvez seja melhor nem ler este texto até o fim. Como dizem por aí, hoje o mar não está para peixe.

Bate um aperto no peito vez em quando, que tenho a nítida impressão de estar sendo esmagada pelo peso dos meus pensamentos. Exagero? Talvez.

Tempos atrás, falei que tudo era uma questão. Hoje, digo que tudo é um eterno talvez.

Talvez vc faça. Talvez não faça.. Quem sabe cresça e amadureça??

Amanhã?

Talvez eu apareça..

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Modernidades

Será que tem algo mais para inventar?
Com certeza tem, né?
Sentada, com o celular na mão, postando no blog...pode?
Pode...
Sorry, hoje é dia de cinema...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Das cinzas..às cinzas...das rosas






E chega a quarta-feira de cinzas!!

Parece que agora, definitivamente, o ano começa a entrar nos seus eixos.

Por mais incrível que possa parecer, no Brasil, se começa realmente o "ano-novo" depois que passa o carnaval.

Até então, simplesmente vamos vagando, errantes, empurrando qualquer decisão mais complexa, que emane um fio de definitividade, com a barriga.

Haja barriga para protelar tantas coisas!

No trabalho, as garndes mudanças somente vão acontecer em março.

As férias parecem acabar só em março, mesmo que as aulas teimem em começar em fevereiro.

O trânsito, infelizmente, volta ao normal depois do carnaval, também.

Tudo parece ter um a aura de indefinição. Todas as decisões e escolhas que devemos fazer para o novo ano, parecem estar penduradas, acomodadas em um cabide escondido num canto do quarto. À espera do final do carnaval, do março que está por vir, para começar a arrumação da casa.

Odeio indefinições. Detesto incertezas. Não gosto daquilo que não se pode resolver. Para mim, a vida deveria ser mais matemática, mais lógica e menos probabilidade, menos empírica. E olha que nem gosto tanto assim das ciências exatas. Mas elas trazem segurança. Trazem conforto e a sensação de que tudo está no seu devido lugar.

A tal da quarta-feira de cinzas, para quem não sabe, não serve, apenas, para marcar o fim do carnaval. Marca, também, o início da quaresma, no calendário cristão. Serve para marcar o início do período de 40 dias antes da Páscoa, a quaresma.

Por que será quarta-feira de cinzas e não de verdes, de azuis, de amarelos? Será que é por causa daquilo que dizem que das cinzas, tudo renasce?

A Fênix, ave que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de morrer, renascia... das cinzas.

A gente mesmo. Dizem que das cinzas viemos e para ela voltaremos.

Acho que até o "folião", acabadaço no carnaval, tem que ressurgir na quarta-feira, ao menos para voltar para casa...

Eu, particularmente, preferia que a quarta-feira fosse de rosas..Não necessariamente cor-de-rosa..Mas com este nome seria mais suave, mais delicada, perfumada talvez.

Teria até um leve espinho para lembrarmos que nem só de coisas boas os caminhos são feitos..


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desejos de uma quinta-feira de verão..










Um par de chinelos...

Uma boa soneca com um copão de coca-cola..

Tem dias que as imagens falam mais que mil palavras..

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um poema..Quintana...








Eu escrevi um poema triste

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

(A Cor do Invisível)

Mário Quintana - Disponível em: http://www.estado.rs.gov.br/marioquintana/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma questão..





Tudo é uma questão..

Seja o que for, ela acaba guiando nossas vidas.
Tudo acaba em uma questão: de prova, de gosto, de estilo..mas a pior de todas é a questão de tempo.

Não acredita? Pois vou provar!

Quando se é pequeno, a gente pergunta alguma coisa mais "complexa" (tipo sexo, de onde nascem os bebês..estas coisas) e o adulto responde: "Ah, quando você crescer, vai entender (responde tão ruborizado que parece um pimentão). É uma questão muito complicada, você não entenderia".

Se cresce mais um pouco. Aparecem os primeiros relacionamentos. Primeiros desgostos amorosos. E lá vem a boa e velha questão.."Isso passa. É só uma questão de tempo e você esquecerá tudo".

Vida adulta. Stress. Estudos. Sustento. Emprego. Seu chefe aparece com uma nova meta e lhe garante um novo aumento (na maior parte das vezes aumento de trabalho), desde que tudo seja feito em tempo hábil. Um novo cargo, um novo posto, uma nova faixa salarial: "Você é competente, proativo..seu reconhecimento é uma questão de ....TEMPO!"

Já se convenceu ou ainda precisa de mais provas??

O desenvolvimento sustentável do Brasil: uma questão de tempo.

A educação atingirá todas as classes sociais: uma questão de tempo.

Não adiantou, ainda?

Experimente colocar no google "questão de tempo" e veja com seus próprios olhos..

Felizmente ou não, o tempo nos acompanha sempre. Atpe dá para dizer que pior sem ele. Daí, sim, seria o caos.

Ainda bem que temos o tempo. Aliado de todas as horas. Sejam elas boas ou ruins, lá estará ele conosco. Temos é que nos manter no comando. Dar ordens ao tempo. Que lhe valha cada segundo em que estivermos por aqui. Fazer tudo o que for possível, sem magoar ninguém, sem machucar alguém. Viver. Este é o comando maior.

Hoje estou "viajando" mais que o normal, também...nem conto o que o tempo me permitiu fazer hoje: terapias alternativas...mas isso é papo para outra postagem..não nos adantemos!!!

Ainda bem que cada coisa tem a sua hora..e como canta o Pato Fu "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo"..

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Muito do mesmo...



“A ti Escorpião, darei uma tarefa muito difícil. Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei a permissão de falar sobre o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que vês, e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia, o que te faz sofrer. Verás tanto e tanto do homem enquanto animal, e lutarás tanto com os instintos em ti mesmo, que perderás o teu caminho; mas quando finalmente voltares, terei para ti o Dom supremo da Finalidade.”
E Escorpião retornou ao seu lugar.
(Original de Martin Schulman – Karmic Astrology: The Moon’s Nodes and Reincarnation, 1977)



Não tenho fama de volúvel.
Não sou indecisa, tampouco fico pedindo opinião.

Mas se tem uma coisa que me cansa, que me enjoa e quase mata, é o tédio. Não sei fazer a mesma coisa repetidamente, dia após dia, noite após noite...

Aquele papo de que "Em time que está ganhando não se mexe", comigo não cola. Aí que se mexe, sim! Não é o que os técnicos fazem colocando os jogadores em campo quando faltam 5 minutos para terminar a partida? O Dunga não colocou todo mundo para jogar depois que a seleção estava classificada?

Coisa maravilhosa é poder ter uma sensação nova a cada manhã. Seja lá o que for. Um cheiro novo, uma cor diferente, um sabor com gosto de primeira vez. Para mim, serve até trocar os móveis de lugar. O que vale é a sensação da novidade!

Não me interpretem mal. Não quero trocar de família, não troco de relacionamento, muito menos deixo os amigos que conquistei ao longo da vida. Falo é de sensações novas.

Por que trilhar todo o dia a mesma calçada, passar pela mesma vizinha, a mesma rua, se podemos ver uma calçada diferente, encontrar uma nova pessoa e até mesmo descobrir um novo caminho? Mesmo que seja para chegar ao mesmo lugar. Com certeza veremos novas possibilidades.

Tenho uma amiga que diz que isso faz parte do "escorpiano". Não sei. Sei que tenho em mim a energia do mundo, pronta para explodir e espalhar por aí. Sei que quero tornar novo tudo o que vejo, tudo o que toco. Sei que quero acordar renovada, modificada. Sei que muito do mesmo me cansa..

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O que será de nós????





Como de costume, a mensagem da semana:


UM BOI VÊ OS HOMENS
1951 - CLARO ENIGMA


Tão delicados (mais que um arbusto) e correm
e correm de um para o outro lado, sempre esquecidos
de alguma coisa. Certamente, falta-lhes
não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres
e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves,
até sinistros. Coitados, dir-se-ia que não escutam
nem o canto do ar nem os segredos do feno,
como também parecem não enxergar o que é visível
e comum a cada um de nós, no espaço.E ficam tristes
e no rasto da tristeza chegam à crueldade.
Toda a expressão deles mora nos olhos – e perde-se
a um simples baixar de cílios, a uma sombra.
Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade,
e como neles há pouca montanha,
e que secura e que reentrâncias e que
impossibilidade de se organizarem em formas calmas,
permanentes e necessárias. Têm, talvez,
certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem
perdoar a agitação incômoda e o translúcido
vazio interior que os torna tão pobres e carecidos
de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme
(que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam no campo
como pedras aflitas e queimam a erva e a água,
e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.

Carlos Drummond de Andrade

Fonte: http://carlosdrummonddeandrade.com.br/poemas.php

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010






Todo mundo adora dias de verão.

Está na propaganda.

Grandes cenas de cinema acontecem num dia de verão.

Os livros descrevem tardes encantadoras e cenários incríveis para romances imperdíveis que se desenrolam num clima tropical.

Lembram de sorvete, água gelada, suco de melancia, chopp na Fernando Gomes, horário de verão, sol no Guaíba e por aí se vão as "maravilhas" desta estação.

Será que só eu lembro da parte ruim?

Abafamento.
Suor.
Gente "peguenta".
Ônibus lotado com vidro fechado.
Praias lotadas.
"Nhaca".
Tranqueira na freeway.
40 graus.

Não tem um dia no verão em que eu não acorde pensando em quando ele irá acabar.

Sou toda inverno.

Frio.
Vinho.
Ponta do nariz gelada.
Queijo.
Passear na serra.
Chocolate quente.
Foundue.
Mantinha no pescoço.
Quentão.
Dormir de conchinha.
Meia de nylon.
E ainda teria outras mil coisas para lembrar do inverno..mas fazer o que, né? O mundo é feito de 4 estações.



Só me resta contar na "folhinha" e aguardar ele passar...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Problema médico..




A diversidade é incrível. Sou a maior defensora da diferença junto àqueles que me conhecem.

Conviver com todo o tipo de pessoa, com todo o tipo de cultura, hábitos, preferências..isso me encanta e me agrada.

O pior de tudo, o que não dá para aturar, o que não tem jeito mesmo, é conviver com chilique.

Segundo o dicionário informal (http://www.dicionarioinformal.com.br), chilique é "Escândalo, barraco. Diz-se que uma pessoa deu chilique se respondeu ou agiu muito nervosamente à uma situação simples. Seria uma resposta acima do necessário".

Gente que dá "piti" por qualquer coisa. Faz cena. Ou pior ainda, fica com cara de poucos amigos.

A gente olha para a "pessoa-chilique" e lá está ela. Cara emburrada. Olhar perdido. Sorriso amarelo. Parece que o mundo está contra ela. Estampando na testa que alguma coisa não vai bem.

Final das contas: torna o clima pesado para todo mundo.

Acho que não sabem m mal que causam! Não sabem!

É caso para médico: falta de cérebro!





Depois da tempestade dizem que vem a bonança;