terça-feira, 29 de junho de 2010

O mundo não para nunca...




Na maior parte das vezes, corro o dia todo. Não sei aonde quero chegar, mas meu ritmo não é lento.

Faço mil coisas ao mesmo tempo.

Penso em várias coisas enquanto faço outras tantas.

Tenho pressa em viver cada segundo como se fosse o primeiro da minha vida. Como se fosse o primeiro. Nunca o último. Nunca.

A gente sempre ouve, quando se está com pressa ou se quer muito que algo aconteça, que agimos como se o mundo acabasse no dia seguinte ou que o fomos feito em 9 meses, não apenas em um. Os mais antigos ainda dizem: "Calma, o mundo não acaba amanhã"!

Mas, para variar, discordo.

Não que eu acredite que o mundo acabará amanhã. Não, isso não. Estou longe de acreditar em "2012" ou qualquer filme apocalíptico. Não faz meu estilo, tampouco faz parte das minhas crenças.

Simplesmente discordo porque vivo e sinto cada minuto da minha vida como se fosse o primeiro.

Já repararam como um bebê observa, atentamente, cada coisa que lhe aparece? Ou com que sagacidade descobre coisas simples, diariamente?

É um encanto para quem tem o prazer de presenciar uma beleza dessas. Pelo menos para mim.

Sim, ele vive cada coisa, realmente, pela primeira vez: as mãozinhas, o naris, o espelo, a sombra, a unha da gente colorida....

Prefiro assim.

A magia da descoberta.

A euforia do novo.

O espanto da novidade.

Isso não gera monotonia.

É verdade, o mundo não para nunca...

A vida me arrasta, mas levo junto meu encanto com o que descubro.

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vida não para nunca...está em constante movimento

sábado, 26 de junho de 2010

Diga-me com "quem" andas, que te direi quem és...





"Uma paisagem conquista-se com as solas dos sapatos, não com as rodas de um automóvel."

William Faulkner

sexta-feira, 4 de junho de 2010

As frustações

Todo mundo deveria ter, no 2º grau ou na universidade, uma cadeira que ensinasse a lidar com as frustações.

Seriam aprovados aqueles que, depois de uma decepção, soubessem como seguir em frente sem deixar transparecer qualquer tristeza no olhar.

Acho que faria a cadeira repetidamente.

Hoje estou num dia daqueles. Não vejo nada além.

Desejo apenas uma comida, um banho e que a TV assista ao meu descaso com a noite.
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

DENOREX.....Nem sempre é o que parece.





Quando dizem que o ser humano nasce só e morre só, acredito que seja a mais pura verdade.

Caetano Veloso já diz faz tempo, "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que se é"..

Passamos os dias num corre-corre danado, entrando e saindo de vários ambientes, em contato com várias pessoas..mas nenhuma delas sabe o que realmente sentimos.

Você pode dizer agora que devo ser uma solitária inveterada, que seus amigos lhe conhecem, sua família sabe quem você e que o amor da sua vida sabe, exatamente, o que você está pensando. Mentira!!!

Ninguém sabe o que pensamos, ninguém sabe o que exatamente sentimos e, muito menos, quem realmente somos. Talvez nem a gente mesmo saiba.

Infelizmente, cada um de nós tem uma coisinha chamada superego (Na teoria freudiana, É o inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. Fonte: http://leituradiaria.com.br/?p=541), que limita aquilo que dizemos...ou seja, pensamos uma coisa e falamos outra, muitas vezes, completamente diferente daquilo que sentimos.

Prove que o que eu digo é besteira, que mudo radicalmente de vida!

Podemos, e isso eu acredito, dar sinais claros de quem somos. Boas ou más pessoas, com ou sem caráter, o certo é que não conseguimos enganar por muito tempo.Já dizia Abraham Lincoln "Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo..."

A cada gesto, a cada atitutde, damos indícios veementes de quem somos. O mundo é que, por vezes, não recebe o recado. A vida é tão intensa e tão rápica, que as pessoas não percebem o rastro que deixamos. As evidências não parecem ser tão evidentes assim.

Talvez seja por isso que, às vezes, as pessoas esperam demais das outras. Por pensarem que somos uma coisa (que na verdade não somos), esperam atitudes que não podemos corresponder. Seja lá por qual motivo.

A imagem que passamos aos outros corresponderá ao modo com que seremos tratados e, mais ainda, a formoa como seremos exigidos. Exigirão atitudes e reações, pensamentos e emoções.

Resta saber se poderemos correspoder...